Não se pode negar que as Eleições Diretas foi uma conquista para a população, que ganhou e muito com a liberdade de voto. Mas também não se pode negar que, se há um setor que se beneficiou com essa mudança, esse setor foi a Publicidade. É inimaginável a quantidade de peças publicitárias necessárias para incutir no imaginário coletivo o nome de um candidato: cartazes, boletins, vts, out doors, placas, panfletos, além de outras estratégias de comunicação. E quanto custa a comunicação? Depende. Depende de quem a produz, da qualidade, de quem compra e de vários outros fatores. Dessa forma fica claro que, quanto mais se paga à Publicidade, mais aumentam as chances de vitória, pois mais se repete no inconsciente aquele nome ou aquela música que remete ao candidato. Nas eleições é assim, pode mais quem paga mais ou vice versa.
As melhores produções são impecáveis. Cenários bem montados, com referência a algum elemento cultural, nuances de cores quase exclusivas, vestimentas bem alinhadas (sempre nas cores que geralmente remetem aos partidos), discursos bem elaborados, edições e montagens sempre no aspecto positivo, que significa um recorte de uma realidade que parece ser perfeita, quando na verdade esse recorte é parte de uma realidade que talvez tenha mais aspectos negativos que positivos. Está montado algo que é bonito de ver, algo que emociona e toca o coração, algo que nos remete a nossos sonhos e que transcende a nossa realidade.
Um comentário:
Este deveria ser o slogan dos maus políticos do país - Absinto Muito - Eu não vou voltar (ao vivo)
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