- Sendo um investimento do governo do estado, deveria falar de todo o estado e não somente de São Luís
-A figura de Joãosinho Trinta está em meio ao que mais parece um amontoado de lixo com um bando de mendigos.
-A escola pintou uma Ilha assombrada, sofrimento e dor, itens nada atrativos para o desenvolvimento do turismo
-Aproveitaram vestimentas e brincantes dos Bois de Matraca e de Orquestra (uma economia e tanto), sendo que são vestimentas criadas, a gostos próprios, de pessoas envolvidas com o São João e não com o carnaval, quando devem ser criadas por carnavalescos, que conhecem o assunto. (perderam pontos)
-‘Meu São Luís do Maranhão’, não seria: minha São Luís do Maranhão???
-Falaram de Ana Jansen como se fosse apenas uma lenda, quando na realidade, ela existiu de fato. Falha da Globo
-A jornalista, Glenda, citou ‘Batalhão pesado’ como sendo um sotaque de Boi. Falha da Globo
Não se sabe o que se ganha com tanta discussão, mas se foram pagos para fazer, então que o façam bem feito, já que foram bem pagos.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Lei da Palmada pune o cidadão de bem
A Lei da palmada é uma Lei que pune o cidadão de bem. Sabemos que uma palmada é algo negativo, que talvez não eduque e, como mãe, não tenho intenções nem vontade de dar a dita palmada, no entanto, não vejo as pessoas que vez ou outra dão uma palmada como criminosas, inescrupulosas, passíveis de uma condenação criminal.
Sim, é fácil ficar horrorizado com uma palmada, quando se coloca esses danadinhos o dia todo na escola, quando se tem babás para suportar seus abusos, quando se tem empregada doméstica para fazer tudo dentro de casa, quando se tem veículos para o motorista levar, aonde quer que seja, essas nossas criaturinhas louváveis e adoráveis. É fácil ficar horrorizado com a palmada, quando se tem todos os meios para ‘se livrar’ do trabalho que dão esses pequeninos.
Difícil é dormir mal (quando dorme) tendo que acordar cedo para trabalhar; é dar um banho, arrumá-lo, deixando-o todo cheirosinho e ele fazer cocô, gofar, rolar no chão, se sujar, tendo hora marcada para consulta; é sorrir de ter jogado o nosso celular novinho (comprado em 10 vezes no cartão...rs) na privada, quando não se tem dinheiro para comprar outro; é gostar do jogo preferido dele de acertar o alvo quando o alvo é a televisão, o DVD, o som, o computador; é estar de acordo quando ele sobe o mais alto possível e quer voar, quando você tem mil coisas para fazer ou está com um bebê no colo; é deixar ele comer seu bombom preferido, quando o bombom é um pedaço de vidro e ele não quer abrir a boca de jeito nenhum... enfim, tendo que fazer tudo dentro de uma casa, trabalhar fora, dar conta de todos os perigos que eles se envolvem e educá-la sem um pulso firme, sem muitas das vezes, dar uma palmada.
O governo que quer punir as pessoas de bem, devia sim: dar alternativas, creches, escolas com horário integral, locais para recreação, empregos, bons salários, condições dignas de viver, infraestrutura nos bairros, incentivo à educação, facilitar suas vidas obrigando organizações como bancos, fóruns, órgãos públicos a operarem nos bairros, levar cultura e entretenimento de qualidade a esses pais.
Mesmo porque a Lei que defende as crianças de uma palmada dos pais, não vai exitar em pegá-la futuramente, e jogá-la numa cadeia com mais umas cem pessoas, deixando-a à mercê de sua própria sorte, ferindo sua dignidade como pessoa e como cidadão. Esta sim, uma punição que nunca sairia do coração de um pai.
Sim, é fácil ficar horrorizado com uma palmada, quando se coloca esses danadinhos o dia todo na escola, quando se tem babás para suportar seus abusos, quando se tem empregada doméstica para fazer tudo dentro de casa, quando se tem veículos para o motorista levar, aonde quer que seja, essas nossas criaturinhas louváveis e adoráveis. É fácil ficar horrorizado com a palmada, quando se tem todos os meios para ‘se livrar’ do trabalho que dão esses pequeninos.
Difícil é dormir mal (quando dorme) tendo que acordar cedo para trabalhar; é dar um banho, arrumá-lo, deixando-o todo cheirosinho e ele fazer cocô, gofar, rolar no chão, se sujar, tendo hora marcada para consulta; é sorrir de ter jogado o nosso celular novinho (comprado em 10 vezes no cartão...rs) na privada, quando não se tem dinheiro para comprar outro; é gostar do jogo preferido dele de acertar o alvo quando o alvo é a televisão, o DVD, o som, o computador; é estar de acordo quando ele sobe o mais alto possível e quer voar, quando você tem mil coisas para fazer ou está com um bebê no colo; é deixar ele comer seu bombom preferido, quando o bombom é um pedaço de vidro e ele não quer abrir a boca de jeito nenhum... enfim, tendo que fazer tudo dentro de uma casa, trabalhar fora, dar conta de todos os perigos que eles se envolvem e educá-la sem um pulso firme, sem muitas das vezes, dar uma palmada.
O governo que quer punir as pessoas de bem, devia sim: dar alternativas, creches, escolas com horário integral, locais para recreação, empregos, bons salários, condições dignas de viver, infraestrutura nos bairros, incentivo à educação, facilitar suas vidas obrigando organizações como bancos, fóruns, órgãos públicos a operarem nos bairros, levar cultura e entretenimento de qualidade a esses pais.
Mesmo porque a Lei que defende as crianças de uma palmada dos pais, não vai exitar em pegá-la futuramente, e jogá-la numa cadeia com mais umas cem pessoas, deixando-a à mercê de sua própria sorte, ferindo sua dignidade como pessoa e como cidadão. Esta sim, uma punição que nunca sairia do coração de um pai.
sábado, 7 de maio de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
O QUE AS ESCOLAS ESTÃO ENSINANDO?
Num certo dia, num transporte coletivo, dentre vários passageiros que ali estavam, se destacavam 6 jovens estudantes. Sabia-se que eram estudantes, pois trajavam o uniforme de escola da capital e se destacavam pelas conversas, que em alto e bom som, deixava a todos perplexos.
Tratava-se de uma pornografia infindável, com discursos inflamados e gestos obscenos, que simulavam a posição de algumas de suas ‘amigas’ de orkut e a sensação que lhes causava de excitação e uma masturbação explícita para uma platéia atônita, com direito a bis, risadas e aplausos dos colegas. Um teatro forçado para os que, depois de um dia de trabalho, às vezes reclamam de tamanha monotonia e estresse no trânsito.
Após a encenação da peça, o desfecho foi ainda mais bizarro: ao descer do coletivo, o protagonista despediu-se de todos virando-se de costas e abaixando as calças. Uma cena típica de estudantes oriundos dessas “escolas” que não cumprem o seu papel; vícios e comportamentos de pessoas ignorantes, que não tiveram oportunidade de terem uma boa educação.
Pasmem!
Tratava-se de uma das principais escolas do Centro de São Luís, talvez a mais renomada por seu sistema de ensino voltado para o bom comportamento e para a ética da vida em sociedade. Os estudantes deviam ter entre 15 e 19 anos, entrando e saindo do transporte em área nobre da capital.
Essa adversidade foi o que mais chocou os presentes, que não entendiam, naquele momento, o que estava acontecendo. Como adolescentes tão bem informados, bem orientados, poderiam se comportar daquela forma? Afinal, o que as escolas estão ensinando???
Eliana Rose em 25.02.2011
Tratava-se de uma pornografia infindável, com discursos inflamados e gestos obscenos, que simulavam a posição de algumas de suas ‘amigas’ de orkut e a sensação que lhes causava de excitação e uma masturbação explícita para uma platéia atônita, com direito a bis, risadas e aplausos dos colegas. Um teatro forçado para os que, depois de um dia de trabalho, às vezes reclamam de tamanha monotonia e estresse no trânsito.
Após a encenação da peça, o desfecho foi ainda mais bizarro: ao descer do coletivo, o protagonista despediu-se de todos virando-se de costas e abaixando as calças. Uma cena típica de estudantes oriundos dessas “escolas” que não cumprem o seu papel; vícios e comportamentos de pessoas ignorantes, que não tiveram oportunidade de terem uma boa educação.
Pasmem!
Tratava-se de uma das principais escolas do Centro de São Luís, talvez a mais renomada por seu sistema de ensino voltado para o bom comportamento e para a ética da vida em sociedade. Os estudantes deviam ter entre 15 e 19 anos, entrando e saindo do transporte em área nobre da capital.
Essa adversidade foi o que mais chocou os presentes, que não entendiam, naquele momento, o que estava acontecendo. Como adolescentes tão bem informados, bem orientados, poderiam se comportar daquela forma? Afinal, o que as escolas estão ensinando???
Eliana Rose em 25.02.2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
CONSTRUINDO MURALHAS
Os presos estão se matando nas penitenciárias, vivendo em condições subumanas, indignas. E vê-se a preocupação do governo do Estado e Federal em dar uma satisfação à sociedade, através da mídia, de como esse problema será solucionado, sendo que a resposta é unânime e a mesma: vamos construir mais unidades prisionais. Como se essa única medida solucionasse o problema.
“VOTEM EM MIM QUE CONSTRUIREI MUITOS PRESÍDIOS PARA O POVO”. Essa não parece ser uma promessa de campanha eleitoral. A grande quantidade de presos não é apenas uma questão de segurança, mas uma questão social.
É comum, dizerem na mídia que o sistema carcerário está em colapso, mas esta não é uma verdade. O sistema carcerário apenas não está suportando o colapso de todos os outros sistemas: o de educação, o de saúde, o de emprego etc.
Os presos são pessoas. Que em algum momento da vida optaram pelo crime. Ninguém nasce criminoso.
As pessoas estão relegadas à própria sorte, sem oportunidade de seguirem uma carreira, sem emprego com salários dignos, sem um sistema de saúde adequado, sem programas de apoio, sem informação, sem perspectiva melhorar de vida, sendo desrespeitadas e tudo que se pensa é em construir muralhas, deixando claro para a população que é preciso aceitar as mazelas do sistema, e se não aceitar vai para a cadeia, e se não bastar vai para a cadeia em condições subumanas, e se se rebelar vai para Pedrinhas, e se for pouco vai morrer nas rebeliões.
E muitas cadeias estão sendo construídas para que todos vejam que lugar não vai faltar, nem que seja para prender todo mundo que se rebelar contra o sistema.
Escrito por Eliana Rose em 12.02.2011
“VOTEM EM MIM QUE CONSTRUIREI MUITOS PRESÍDIOS PARA O POVO”. Essa não parece ser uma promessa de campanha eleitoral. A grande quantidade de presos não é apenas uma questão de segurança, mas uma questão social.
É comum, dizerem na mídia que o sistema carcerário está em colapso, mas esta não é uma verdade. O sistema carcerário apenas não está suportando o colapso de todos os outros sistemas: o de educação, o de saúde, o de emprego etc.
Os presos são pessoas. Que em algum momento da vida optaram pelo crime. Ninguém nasce criminoso.
As pessoas estão relegadas à própria sorte, sem oportunidade de seguirem uma carreira, sem emprego com salários dignos, sem um sistema de saúde adequado, sem programas de apoio, sem informação, sem perspectiva melhorar de vida, sendo desrespeitadas e tudo que se pensa é em construir muralhas, deixando claro para a população que é preciso aceitar as mazelas do sistema, e se não aceitar vai para a cadeia, e se não bastar vai para a cadeia em condições subumanas, e se se rebelar vai para Pedrinhas, e se for pouco vai morrer nas rebeliões.
E muitas cadeias estão sendo construídas para que todos vejam que lugar não vai faltar, nem que seja para prender todo mundo que se rebelar contra o sistema.
Escrito por Eliana Rose em 12.02.2011
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
A Luta do Bem contra o Mal
A Rede Globo tem noticiado a quase guerra civil no Rio de Janeiro como uma luta entre o bem e o mal, na tentativa de legitimar todas as ações do poder público nas comunidades pobres, ainda que nessas ações se inclua chacinas e massacres em grande escala.
É certo que aquelas comunidades, relegadas ao longo do tempo à própria sorte, insurgem como uma grande ameaça à segurança das pessoas de bem, principalmente das pessoas com alto poder aquisitivo, alvo do desespero dos miseráveis. E isto não é nenhuma novidade, haja vista ser um assunto insistentemente debatido pelos cientistas sociais.
A vulnerabilidade, a fome, a miséria, o desrespeito, o desemprego, o acúmulo das riquezas para uma pequena minoria, a falta de oportunidades, a falta de perspectiva nas comunidades fazem algumas pessoas ver no tráfico de drogas a sua própria sobrevivência. E é pela sobrevivência que todos lutamos desde quando nascemos.
A indiferença do poder público criou monstros e agora quer matá-los, já que não pode prendê-los. E nós, sociedade, não podemos aceitar um massacre social, ainda que, nas palavras de Fátima Bernardes e William Bonner (que recebem milhões para apresentar um jornal), sejam ‘bandidos’, ainda que sejam errados, pois antes de qualquer julgamento que possamos fazer, não devemos esquecer que são pais de família, são jovens e são seres humanos.
É certo que aquelas comunidades, relegadas ao longo do tempo à própria sorte, insurgem como uma grande ameaça à segurança das pessoas de bem, principalmente das pessoas com alto poder aquisitivo, alvo do desespero dos miseráveis. E isto não é nenhuma novidade, haja vista ser um assunto insistentemente debatido pelos cientistas sociais.
A vulnerabilidade, a fome, a miséria, o desrespeito, o desemprego, o acúmulo das riquezas para uma pequena minoria, a falta de oportunidades, a falta de perspectiva nas comunidades fazem algumas pessoas ver no tráfico de drogas a sua própria sobrevivência. E é pela sobrevivência que todos lutamos desde quando nascemos.
A indiferença do poder público criou monstros e agora quer matá-los, já que não pode prendê-los. E nós, sociedade, não podemos aceitar um massacre social, ainda que, nas palavras de Fátima Bernardes e William Bonner (que recebem milhões para apresentar um jornal), sejam ‘bandidos’, ainda que sejam errados, pois antes de qualquer julgamento que possamos fazer, não devemos esquecer que são pais de família, são jovens e são seres humanos.
Roubando um pano de prato
No dia 24 de novembro, ao adentrar uma loja da capital presenciei o flagra de um roubo. Uma mulher tentara roubar um pano de prato numa tapeçaria. Ela estava gestante de aproximadamente 7 meses. O vendedor que a surpreendeu tentando realizar o furto pediu que ela se retirasse da loja e começou a agredi-la verbalmente. A mulher, muito agressiva e bem pouco intimidada, o agredia na mesma proporção e nós, clientes, observávamos a situação. Após o episódio, os comentários. Para alguns era uma bandida, para outros, uma marginal, e nas palavras do vendedor uma “ sem vergonha”, para outros era apenas uma mulher que queria um pano de prato.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
O Maranhão no Espaço
Tem sido comum na mídia maranhense falarem sobre as grandes invenções de maranhenses
Um celular que informa quando o ônibus está chegando (que inovação!)
Um fogão solar (quer coisa mais prática?)
Um telefone público solar (ual!)
Por último um ônibus solar...
Já estamos quase explorando o espaço
Só falta medir a capacidade do Sol para tanta invenção...
O que é surpreendente diante de tanta criatividade
É que ninguém pensa em criar o óbvio
Não existe no mercado maranhense sequer um fogãozinho de duas bocas pra cozinhar um peixinho
Ou uma geladeirazinha estilo caixa de isopor que gele e conserve os alimentos
Ou um telefone público simplesinho para as ligações
Ou um celularzinho tijolinho para falar com um amigo
Porque não existe produtos maranhenses no mercado?
Comente Aqui.
www.elianarose.blogspot.com
Um celular que informa quando o ônibus está chegando (que inovação!)
Um fogão solar (quer coisa mais prática?)
Um telefone público solar (ual!)
Por último um ônibus solar...
Já estamos quase explorando o espaço
Só falta medir a capacidade do Sol para tanta invenção...
O que é surpreendente diante de tanta criatividade
É que ninguém pensa em criar o óbvio
Não existe no mercado maranhense sequer um fogãozinho de duas bocas pra cozinhar um peixinho
Ou uma geladeirazinha estilo caixa de isopor que gele e conserve os alimentos
Ou um telefone público simplesinho para as ligações
Ou um celularzinho tijolinho para falar com um amigo
Porque não existe produtos maranhenses no mercado?
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010
A Parábola do Macaco
O macaco escolhe ir numa direção
Escolhe os galhos
Ele se acostuma com os galhos, pois sabe que são seguros
Pensa em novas alternativas
E escolhe novos galhos
Mas quando os novos galhos quebram
Ele volta aos antigos galhos,
Pois agora, ferido com a queda,
Não só sabe que os antigos galhos são seguros
Como têm certeza disso
E se apega a esses antigos galhos com mais força,
Porque sente medo
Está ferido
Mas está se recuperando
E quando sarar
O macaco vai pensar novas alternativas
E escolher novos galhos
Porque sabe que pior do que a possível queda
Diante de uma nova escolha
É estar condicionado a fazer sempre a mesma escolha...
Eliana Rose 06.10.2010
Escolhe os galhos
Ele se acostuma com os galhos, pois sabe que são seguros
Pensa em novas alternativas
E escolhe novos galhos
Mas quando os novos galhos quebram
Ele volta aos antigos galhos,
Pois agora, ferido com a queda,
Não só sabe que os antigos galhos são seguros
Como têm certeza disso
E se apega a esses antigos galhos com mais força,
Porque sente medo
Está ferido
Mas está se recuperando
E quando sarar
O macaco vai pensar novas alternativas
E escolher novos galhos
Porque sabe que pior do que a possível queda
Diante de uma nova escolha
É estar condicionado a fazer sempre a mesma escolha...
Eliana Rose 06.10.2010
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